O Brasil conquistou nesta sexta-feira a sua segunda medalha na esgrima dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O segundo bronze brasileiro na competição veio no florete masculino por equipes, com Guilherme Toldo, Fernando Scavasin e Heitor Shimbo. Desde 1975 o Basil não conquistava medalha por equipes na esgrima pan-americana. Toldo deixa Guadalajara com duas medalhas no peito, uma vez que havia faturado o bronze também no florete individual.

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“A medalha mostra que o trabalho de base da esgrima está no caminho certo”, afirmou Heitor Shimbo, que está em seu terceiro Jogos Pan-americanos. “Não dependemos unicamente de um talento individual. Hoje, temos equipes mais coesas. Deste jeito, todo mundo cresce junto, o esporte evolui”, analisou.

Para chegar ao bronze por equipes, o Brasil estreou nesta sexta-feira contra o Chile e conquistou uma vitória tranquila nas quartas de final, por 45 a 31. Na sequência, já pelas semifinais, um jogo parelho contra o Canadá, que chegou a abrir oito pontos, permitiu a reação brasileira, mas saiu vitorioso por 45 a 40.

Na disputa pelo terceiro lugar, o Brasil enfrentou o time do México e venceu graças a uma excelente partida de Fernando Scavasin. No último jogo, ele reverteu uma vantagem mexicana de quatro pontos, venceu Daniel Gomez por 9 a 3 e decretou o triunfo brasileiro por 45 a 43.

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“Pelas minhas características, num momento como aquele, eu arrisco muito. Ou eu viro ou eu perco feio. Felizmente, deu tudo certo”, comentou Scavasin. “No início do ano, levamos um couro dos mexicanos. Desde então, disputamos mais torneios, nos aperfeiçoamos. Além disso, jogar com uma torcida contra é algo que eu gosto muito. Isso me dá mais gana, força”, completou.

No sabre feminino por equipes, a equipe do Brasil, formada por Karina Lakerbai, Élora Pattaro e Beatriz Almeida, perdeu para a Venezuela ainda nas quartas de final e saiu da disputa por medalha.

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