Depois da boa vitória de Guga em três sets, André Sá desperdiçou a oportunidade de abrir uma cômoda vantagem sobre a Suécia. O tenista brasileiro esteve irregular em seu jogo e sempre que estava na frente não conseguiu manter o mesmo nível técnico. Sá também teve uma forte pressão na partida. Se no jogo de Guga a torcida sueca quase não se manifestou, na do tenista mineiro, o clima da quadra de Helsingborg transformou-se. Bjorkman teve um incentivo especial para igualar as chances de seu país em vencer este confronto e jogou sempre com muita vibração.
Para o jogo de hoje, novamente a Suécia entra como favorita. Bjorkman é um excelente duplista, enquanto Larsson é um tenista experiente e muito talentoso. O time brasileiro – Guga/Sá – também tem conseguido bons resultados, como o vice-campeonato do Brasil Open, no ano passado, e as semifinais do Auckland, em janeiro.
Para a Suécia ainda resta a opção de um “curinga” para as partidas de domingo. O técnico Mats Wilander parece ter guardado na manga a opção de colocar Thomas Enqvist – o jogador mais perigoso de seu país – tanto na primeira partida para enfrentar Guga, como na segunda para jogar com Sá, pois conforme as novas regras da Copa Davis, no domingo as substituições são livres.