São Paulo – A sétima edição dos Jogos Sul-Americanos, que reuniu em Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Belém atletas de 14 países que integram a Odesur, terminou na noite de ontem com as finais do boxe na capital paranaense. O campeão da disputa, porém, já estava definido desde sábado: Brasil. Ao conquistar em um só dia 58 medalhas, os atletas brasileiros conquistaram 292 medalhas (130 de ouro, 86 de prata e 76 de bronze), recorde da competição, e, assim, ficou inviabilizada a possibilidade de o País ser alcançado. Foi quebrada a hegemonia que era da Argentina desde 1978.
A Venezuela, que estava na vice-liderança com 215 medalhas sábado (90 de ouro, 66 de prata e 59 de bronze), precisaria ganhar 43 ouros nas provas de ontem para tomar a liderança brasileira, mas restavam apenas 34 finais. Em duas delas (tênis feminino e duplas de levantamento, na patinação), o Brasil tinha o primeiro lugar assegurado.
Ontem, o destaque foi a ginástica brasileira em Curitiba, com shows de Daniele Hypólito, na olímpica e Larissa Barata, na rítmica (leia matéria abaixo).
As primeiras medalhas de ouro de sábado saíram da ginástica artística masculina, em Curitiba, do tênis de mesa, em São Paulo e do tae kwon do, no Rio. Só que o que era uma chuva fina virou uma enxurrada durante o dia, com brasileiros no alto do pódio em provas de karatê, boxe, tênis e boliche, fechando o dia com mais ouros que a concorrência.