As brasileiras Luisa Borges e Maria Clara Coutinho até levantaram o público do nado sincronizado nesta sexta-feira, durante o primeiro dia de disputa do Mundial de Esportes Aquáticos, realizado na Arena Duna, em Budapeste, na Hungria. Ainda assim, terminaram na 15ª posição e foram eliminadas nas eliminatórias do dueto técnico feminino.
Ao apresentarem o tema Mulher Gato x Mulher Maravilha, as brasileiras somaram 81,3024 pontos e terminaram na 15ª posição entre as 40 duplas da eliminatória – apenas as 12 primeiras avançavam.
“Tenho certeza que esse novo tema conseguiu surpreender todo mundo. É muito bom nadar esse tema, a gente se sente forte dentro da piscina. As heroínas estão representadas em movimento de lutas”, ponderou Luisa Borges.
Maria Clara Coutinho, que também participará da prova livre de solo, na segunda-feira, enalteceu o bom desempenho da dupla. “Gostamos muito da nadada, a melhor que poderíamos fazer. A coreografia é mais voltada para a mulher maravilha, mas a mulher gato também está muito presente. Sentimos uma sincronia muito forte, nos olhamos durante a prova e estávamos bem conectadas.”
Na disputa da prova solo feminina, que teve uma representante brasileira após seis anos, Giovana Stephan somou 77,6135 pontos, foi a 14ª e também não se classificou às finais. Ainda assim, ela aprovou o desempenho.
“Foi uma apresentação feliz. Fiz a melhor nadada que fiz desde o começo dos treinos. Sinto que o nado está cada vez mais artístico e tenho que trabalhar sempre esta parte. Cada competição tem um parâmetro de nota diferente, mas achei justas as notas”, comentou a nadadora, que voltará à piscina neste sábado, ao lado de Renan Alcântara, na estreia brasileira do dueto misto.
SALTOS ORNAMENTAIS – A equipe brasileira também foi representada na outra modalidade disputada na estreia do Mundial, mas também decepcionou e não avançou às finais do trampolim de um metro.
Ian Mattos somou 303,30 pontos e foi apenas o 33º no masculino, mesma posição de Tammy Galera no feminino, com 214,40 pontos. Ela ficou uma colocação na frente de sua compatriota Luana Lira, que marcou 215,60. Por se tratar de uma prova menos corriqueira nas competições, contudo, os brasileiros minimizaram os resultados.
“Fico meses sem treinar no trampolim de um metro, mas escolhemos por alguns saltos com grau de dificuldades mais altos, para aumentar a pressão na prova. Gostei dos meus saltos, mas tenho que prestar atenção, pois cometi erros”, ponderou Matos, que disputará o trampolim de 3 metros.
Para Tammy Galera, o mais importante foi entrar no clima do Mundial para as próximas disputas. “Com certeza deu para sentir o gostinho de como vai ser a prova, o tempo de descanso e como nos concentrar. Na próxima vamos estar mais preparadas.”