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Brasil dá show com prata de Diego Hypolito e bronze de Arthur Nory no solo

Prata e bronze no solo de ginástica. Brasil fez história no Rio de Janeiro. Foto: Tarso Sarraf/Estadão Conteúdo

O Brasil deu show na final do solo e garantiu dobradinha na ginástica artística com as medalhas de prata e bronze nos Jogos Olímpicos do Rio. Aos 30 anos, Diego Hypolito conseguiu superar as quedas do passado e, enfim, conquistou a tão sonhada medalha olímpica com o segundo lugar. Estreante, Arthur Nory Mariano veio logo atrás e surpreendeu, até ele parecia não acreditar no resultado deste domingo, na Arena Olímpica do Rio. A torcida vibrou junto com os brasileiros e festejou a cada erro dos adversários. O ouro ficou com o britânico Max Whitlock.

Diego Hypolito fez uma apresentação consistente, voou o mais alto que pôde e fez bonito. Ainda sem saber a nota, deixou o tablado em êxtase. O abraço no técnico Marcos Goto foi fruto de muita gratidão por reencontrar o alto nível. Vibrou e muito, teve o nome gritado pelas arquibancadas. No entanto, esperava pontuação maior do que 15,533 e teve de aguardar o resultado. O telão flagrou o brasileiro roendo as unhas de ansiedade durante a apresentação dos concorrentes.

O japonês Kohei Uchimura já tinha ficado para trás após sofrer uma penalidade e totalizar 15,241. A ponta durou menos do que ele gostaria, Diego foi logo ultrapassado pelo britânico Max Whitlock por apenas um décimo (15,633). O coração continuou batendo forte até o fim. Foi então a vez de outro brasileiro entrar em cena. Nory executou sua série sem falhas e anotou 15,433. Saiu comemorando o seu melhor desempenho na Olimpíada. Independentemente do resultado, a boa apresentação já era uma conquista para ele,

O norte-americano Jacob Dalton era uma grande ameaça, mas falhou, assim como o japonês Kenzo Shirai. O campeão mundial no aparelho sofreu uma queda e ficou atrás dos líderes, em 4º lugar (15,366). O último a entrar no tablado foi Sam Mikulak, dos Estados Unidos. O ginasta, que havia se classificado em primeiro lugar, não segurou a pressão e foi o último colocado entre os oito finalistas, com a pior nota (14,133).

Na classificatória, Diego Hypolito já havia obtido bom desempenho e mostrava que poderia chegar ao pódio. Com a nota 15,500, ficou em 4º lugar na preliminar e voltou a ter esperança. Já Nory estava em 9º e se beneficiou da regra que limita a dois ginastas por país para garantir a vaga na final e mostrar ao mundo o seu talento. Na fase preliminar, os norte-americanos Sam Mikulak (15,800) e Jake Dalton (15,600) foram os mais consistentes, seguidos do japonês Kohei Uchimura (15,533). O britânico Max Whitlock havia feito a mesma pontuação de Diego e estava na cola. Com a pontuação descartada, a final deste domingo contou uma outra história, com desfecho ainda melhor para os brasileiros.

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