Rio – A provável confirmação do amistoso do Brasil em Hong Kong, contra a seleção local, no dia 9 de fevereiro, evidenciará a atual condição de refém do País ante os clubes europeus. O problema é que mesmo sendo uma data autorizada pela Fifa, o técnico Carlos Alberto Parreira precisará da "boa vontade" das agremiações européias para ter os principais jogadores brasileiros à disposição, porque o confronto não será realizado no Velho Continente ou em suas proximidades.

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O problema para o Brasil começou quando o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Nicolas Leóz, fez um acordo verbal com o presidente da União das Associações Européias de Futebol (Uefa), Lennart Johansson, de que os países da América do Sul somente teriam seus jogadores liberados para amistosos, se estes fossem realizados na Europa ou em locais próximos. O trato foi estabelecido em 2003, por causa das reclamações dos dirigentes para o excesso de liberações concedidas aos atletas brasileiros.

"O Brasil tem respeitado esse acordo, com exceção do confronto contra o Haiti, que era uma amistoso de causa humanitária e convocamos todos", explicou o supervisor de seleções, Américo Faria.

Faria informou que a tendência é a de que o amistoso contra Hong Kong seja confirmado até terça-feira.

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