São Paulo – A Austrália, à 1h30 (de Brasília) de amanhã, é a rival do Brasil na estréia do Mundial do Japão, pelo Grupo C, em Hamamatsu. O técnico Lula Ferreira acha que ?é justo? esperar o máximo da equipe liderada por Leandrinho e Anderson Varejão. ?É grande a expectativa. A seleção tem enorme responsabilidade com o basquete do país e o Mundial é um compromisso máximo, sabemos disso?.

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Os elogios de Lula não são apenas para Leandrinho ?um jogador de altíssima qualidade? e Varejão, ?um iluminado dentro e fora de quadra?. São extensivos a outros, como Tiago Splitter, o pivô de 21 anos, que atua na Espanha desde os 16, e ao armador Marcelinho, o mais velho do grupo, aos 32 anos. ?O Tiago presta um serviço inestimável. Marcelinho tem a característica dos craques de assumir a responsabilidade?. Ainda elogia Alex, Nezinho, Guilherme…. ?Aumentamos a base de troca de atletas e o Brasil é hoje um time mais homogêneo?.

Nenê Hilário, do Denver Nuggets, voltando a jogar após cirurgia, não está no grupo. Lula terá de calcar as jogadas sob o garrafão em Varejão e Splitter, pivôs ?mais leves?. ?O Varejão e o Splitter ficam um pouco sobrecarregados, mas é o que temos. O Brasil tem variação tática para cada situação de jogo. E também temos o Estevam e o Caio?.

A ampliação no número de seleções no Mundial, de 16 para 24, dificulta ainda mais o trabalho do Brasil, que foi 8º no último Mundial, em 2002. ?É um tipo de competição em que não se pode descuidar de nenhum adversário. Um derrota nas oitavas e o time despenca na classificação?.

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No grupo C estão ainda Lituânia e Turquia num mesmo nível, a Grécia, campeã européia, um rival duro, e o Catar, mais fácil. ?O Brasil é um time bom, precisa ter ambição, mesmo sendo uma tarefa dura?. Contra a Austrália, do pivô Andrew Bogut, da NBA, e de força física, Lula quer um Brasil jogando com velocidade.