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Branco pede calma para avaliar seleção após fiasco no Sul-Americano Sub-20

Pela segunda vez consecutiva, e a terceira nas últimas quatro edições, a seleção brasileira foi um fiasco no Sul-Americano Sub-20 e não conseguiu a vaga no Mundial da categoria. Na noite de domingo, em Rancagua, no Chile, o Brasil até venceu o clássico contra a Argentina por 1 a 0, mas insuficiente para se classificar entre os quatro primeiros colocados e poder jogar na Polônia no meio deste ano. Coordenador das categorias de base da CBF, Branco pediu calma para avaliar o trabalho da equipe e do técnico Carlos Amadeu na competição.

“Amadeu é um grande técnico. Agora não adianta querer fazer aqui um balanço do trabalho dele. Vou chegar na CBF, a gente vai sentar com calma e tranquilidade. Todos estão tristes. Acima de tudo pelo jogo que fizemos hoje (domingo). Talvez se tivéssemos feito dois, três jogos desse nível a gente estaria sorrindo no Mundial da Polônia. Não conseguimos e não adianta agora de cabeça quente fazer balanço geral. O espelho do balanço é que nós não entramos. Depois, quando chegar no Rio, vamos sentar e conversar”, disse o ex-lateral-esquerdo, em entrevista coletiva após mais um vexame do time sub-20.

No Chile, o Brasil terminou o hexagonal decisivo na quinta colocação – teve os mesmos cinco pontos da Colômbia, mas menor saldo de gols (0 a -2). Foi a pior campanha de sua história em hexagonais – apenas uma vitória em cinco jogos – e para classificar nesta última rodada precisava vencer os argentinos por três gols de diferença.

“Fiquei 30 dias na competição, são 50 e poucos dias ao todo. Agora vou voltar para a minha residência, na Bahia, vou ficar com a minha família. O futuro vamos ter tempo com calma para dialogar. Sou funcionário da CBF e continuo funcionário da CBF. A gente aguarda o melhor momento para anunciar as decisões tomadas”, afirmou Carlos Amadeu.

O técnico se diz preparado para continuar o seu trabalho com a seleção sub-20. “Estou completando quatro anos de casa. Fui muito bem acolhido e recebido. Fui feliz, fiquei tranquilo nesta casa. Consegui influenciar de alguma forma no processo. Foi um ano difícil da categoria, por todo contexto que já falei. Não pretendo sair, pretendo continuar. Dificilmente desisto dos meus objetivos”, comentou.

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