João Henrique cresceu vendo Lúcio Flávio desabrochar para o futebol. Hoje enfrenta o primo mais famoso, pela 1.ª vez, e até com certa predileção da família.

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“Tenho certeza de que minha mãe vai torcer por mim”, brinca o meia do Coritiba. E, ao lado de dona Tuda, estará o irmão Ney Santos. “Torço igualmente para os dois. Mas o momento me leva a preferir que o João Henrique se dê melhor. É a afirmação dele e isso requer um carinho especial. Mas o Lúcio está na melhor fase da carreira e, se vencer, também fico feliz”, diz o tio dos jogadores.

João Henrique confessa que se espelhou no primo, de quem recebe conselhos freqüentes. “Falo com ele direto. O Lúcio está há alguns anos no cenário nacional e procura passar experiência, dentro e fora de campo. E ele tem um exemplo de vida legal”, conta o meia alviverde.

Suspeito

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Como tio e procurador, Ney Santos é duplamente suspeito para falar de João Henrique. Mas não perde a chance e diz que o pupilo poderia ter aparecido antes no cenário nacional.

“Há anos vinha oferecendo ele ao Coritiba, Atlético e Paraná. Ninguém dava bola. Por sorte, o Jamelli o indicou”, falou Ney, lembrando o bom desempenho do jogador no Botafogo, de Ribeirão Preto (SP). “Coincidência ou não, depois que ele entrou, o time ficou equilibrado e ganhou uma jogada pelo lado direito”, continua.

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Quanto a Lúcio Flávio, Ney Santos credita parte da boa fase à adaptação ao estilo do futebol carioca, mais “cadenciado”. Mesmo sendo titular absoluto, capitão e aspirante à Libertadores de 2009, Lúcio Flávio pode dar adeus ao Botafogo em breve. A intenção é transferi-lo para um centro secundário, mas de altos salários, como Catar, Emirados Árabes ou Japão.