Botafogo vence o Atlético-MG e segue na Sul-Americana

O técnico Caio Júnior não poupou muitos titulares no embate contra o Atlético Mineiro, nesta terça-feira, pela Copa Sul-Americana. Apenas Renato e Antônio Carlos não estavam em campo, sem contar Loco Abreu, machucado. Mas os jogadores deviam estar avisados de que a ordem era não extrapolar. Em ritmo lento e administrando a vantagem conquistada no jogo de ida (2 a 1, em Minas Gerais), o Botafogo derrotou o rival alvinegro mineiro (seis fracassos seguidos, cinco com Cuca no comando) por 1 a 0, no Engenhão, e avançou às oitavas de final do torneio continental.

“Conseguimos uma vitória muito importante. A Copa Sul-Americana é muito importante porque dá prestígio. Não podemos descuidar de nenhuma competição”, comentou Herrera, autor do gol da vitória em cobrança de pênalti.

“Nossa equipe vem num desgaste emocional muito grande, de uma sequência de derrotas. Temos um clássico com o Cruzeiro e é mais uma chance para reverter isso”, disse o goleiro Renan Ribeiro.

O mesmo time que foi inteiramente dominado no último sábado, pelo Campeonato Brasileiro, mostrou sinais de valentia, pelo menos no jogo desta terça. Os mineiros lutavam pelo gol, apesar das limitações. Como o Botafogo não atacava e o Atlético era pouco competente, foi um primeiro tempo de baixa qualidade e poucas emoções. Dudu Cearense saiu machucado aos 13; Mancini entrou em seu lugar.

De notável nos primeiro 45 minutos, o chute de Caio aos 35, que Jefferson deu rebote e a defesa afastou, e o pênalti questionável de Leonardo Silva em Herrera, já aos 46. Falta houve, mas mais acertada a marcação de infração fora da área. Herrera nem mirou o goleiro e disparou de cabeça baixa chute no meio do gol: 1 a 0 para os cariocas.

O Atlético continuou melhor no segundo tempo. Melhor não significa necessariamente bom, apenas superior ao time do Botafogo, que estava nitidamente jogando com o freio de mão puxado. Os comandados de Caio Júnior melhoraram apenas quando Elkeson apareceu bem. Como aos 11 minutos, quando arrancou do meio de campo, passou em velocidade por dois e driblou Leonardo Silva, mas tocou para fora.

O Atlético criou boas chances, dada a sonolência botafoguense. Magno Alves acertou a trave, de cabeça. E Mancini perdeu várias chances. Uma delas foi inexplicável. O ex-lateral recebeu sozinho na área, em condição legal e, em vez de chutar para o gol, recuou a bola para o companheiro marcado. Assim não há torcedor que se aguente.

Ficha técnica

Botafogo 1 x 0 Atlético-MG

Botafogo – Jefferson; Lucas (Alessandro), Gustavo, Fábio Ferreira e Cortês (Márcio Azevedo); Marcelo Mattos, Lucas Zen, Felipe Menezes (Alex), Elkeson e Maicosuel; Herrera. Técnico: Caio Júnior.

Atlético-MG – Renan Ribeiro; Serginho, Réver, Leonardo Silva e Eron; Fillipe Soutto, Dudu Cearense (Mancini), Richarlyson (Daniel Carvalho) e Caio; Guilherme e Jônatas Obina (Magno Alves). Técnico: Cuca.

Gol – Herrera (pênalti), aos 46 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos – Fábio Ferreira (Botafogo); Richarlyson e Leonardo Silva (Atlético-MG).

Árbitro – Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP).

Renda e público – Não disponíveis.

Local – Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ).

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