Ciente de que um novo fracasso neste sábado contra a Ponte Preta, às 21 horas, no estádio do Maracanã, pela 24.ª rodada, pode praticamente significar um “adeus” à pretensão de disputar o título do Campeonato Brasileiro, o Botafogo vai ser ofensivo e promete aplicação tática para não ser surpreendido de novo no Rio de Janeiro. Na última rodada, perdeu para o Bahia, de virada, e o time saiu de campo sob vaias.
Para reagir à altura do que espera a torcida do clube alvinegro carioca, o técnico Oswaldo de Oliveira deu uma bronca nesta sexta-feira na equipe, durante o treino no campo anexo ao Engenhão. Estava áspero e nada amistoso com os atletas, embora só dois titulares estivessem na atividade – o goleiro Jefferson e o zagueiro Bolívar.
O técnico gritou, esbravejou, criticou, pediu empenho e depois levou o recado para os demais titulares, que não treinaram no campo. Se essa iniciativa vai ter efeito, só mesmo depois do jogo é que se pode ter uma ideia. Pelo menos no treino, os reservas correram e demonstraram muita vontade de acertar.
O Botafogo não vai poder contar com o atacante Elias, contundido. Para seu lugar, Hyuri é a principal opção. O jovem atleta esteve bem em duas partidas, mas, depois, passou a ter atuações apenas regulares.
Vice-líder, o Botafogo tenta diminuir a diferença de pontos para o Cruzeiro, o primeiro colocado (são 50 contra 42). Na semana passada, os cálculos da comissão técnica previam seis pontos nas duas partidas em casa – contra Bahia e Ponte Preta.
Com a derrota para os baianos, a meta teve de ser revista e redimensionada. Agora, Oswaldo de Oliveira quer três vitórias seguidas – contra Ponte Preta, Fluminense e Grêmio, os três jogos no Rio de Janeiro – para ver o Botafogo novamente em condições de brigar com o Cruzeiro.