No primeiro turno, houve um momento em que o Botafogo e seu técnico Oswaldo de Oliveira eram time e treinador mais pressionados do Campeonato Carioca. Nada como um dia após o outro. Depois do título da Taça Guanabara (primeiro turno) e da goleada sobre o Quissamã na abertura da Taça Rio (segundo turno), o clube alvinegro caminha em céu de brigadeiro. A renovada união entre equipe e torcida tem mais um episódio neste domingo, a partir das 16 horas, na partida contra o Madureira, em Moça Bonita.
“Oscilamos muito, vencíamos, mas não convencíamos. Hoje temos uma equipe compacta que não dá muitas chances ao adversário”, comentou o zagueiro Bolívar, que volta aos titulares depois de ganhar folga na estreia do returno.
Enquanto Oswaldo de Oliveira era criticado no início do ano e vaiado por seus torcedores, os colegas das equipes rivais viviam tempo de tranquilidade. O Vasco era a surpresa, com boas atuações e vitórias convincentes. O Flamengo fez a melhor campanha. E o Fluminense estava mais preocupado com a Copa Libertadores.
Pois Dorival Júnior deixou o clube rubro-negro, Gaúcho foi demitido no time cruzmaltino e Abel Braga é alvo de críticas pelo mau desempenho tricolor mesmo nas vitórias. Oswaldo de Oliveira é hoje o técnico mais sólido em sua posição. Eis a natureza do futebol. “Às vezes o momento é tão bom e ele pode se reverter muito rapidamente. Evitamos, mas sabemos que uma hora vai acontecer e você tem que estar preparado. Mas hoje temos um elenco experiente e calejado para isso”, alertou o veterano Bolívar.
O aviso do defensor é importante para o jogo deste domingo. O Madureira quase roubou a vaga dos alvinegros nas semifinais da Taça Guanabara. Ficou com 12 pontos, contra 15 dos botafoguense. Na primeira rodada da Taça Rio, porém, perdeu para o Olaria. Bolívar promete que a boa fase não vai representar relaxamento ou displicência. “Podem esperar o que se viu do Botafogo na última partida (4 a 0 sobre o Quissamã)”.