Um dos melhores times do Campeonato Brasileiro não fez jus ao status de favorito nesta quarta-feira. Com uma atuação coletiva fraca e noite apagada de alguns de seus pilares, como Seedorf, o clube alvinegro carioca encontrou dificuldades contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Como resultado, a equipe da Série B forçou a disputa da vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil na decisão de pênaltis. Depois da vitória catarinense por 1 a 0 no tempo normal, triunfo botafoguense nos tiros livres por 5 a 4.

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Foram necessárias 14 cobranças para se chegar a um classificado. Lodeiro, Ricardo Bueno, Edilson, André Rocha perderam suas chances, obrigando as cobranças alternadas. Quando Rafael Marques converteu o quinto tento, Nem bateu colocado e Jefferson apareceu para levar sua equipe à frente na competição. “Foi um jogo muito pegado. Na primeira chance deles eles fizeram o gol. Mas o importante foi que demos mais um passo”, comentou Seedorf, que converteu sua tentativa. “Agora teremos uma sequência difícil (no Brasileiro) e precisamos nos recuperar bem”.

No dia 6 de agosto, a CBF sorteará o chaveamento das oitavas de final, com equipes em dois potes, para determinar os duelos, desta vez com a participação das equipes que disputaram a Copa Libertadores e mais o Vasco, que herda a vaga do São Paulo, que defenderá o título da Copa Sul-Americana.

O Botafogo começou bem, pressionando em busca de um gol que lhe daria uma enorme vantagem. Mas logo depois de Gabriel acertar a trave catarinense, o time da casa abriu o placar. Aos nove minutos, Rodrigo deixou Marcelo Mattos na saudade e cruzou para um bem colocado Ricardo Bueno escorar de cabeça com categoria.

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O gol igualou o placar agregado e tranquilizou o Figueirense. A um gol da classificação direta, se posicionou mais fechado e tentava os contra-ataques. Quase ampliou dessa forma em um lançamento para Rafael Costa, mas lhe faltaram pernas para chegar na bola.

O panorama se repetiu na segunda etapa e a partida se arrastou sem emoções, com a marcação do Figueirense prevalecendo sobre o toque de bola botafoguense. Em grande medida pela má noite de Seedorf e Lodeiro, que não tinham inspiração para criar oportunidades. Com os catarinenses satisfeitos em carregar a decisão para os pênaltis, não houve momentos de grande vibração.

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Por fim, no duelo particular entre o goleiro Tiago Volpi, de 22 anos, e o experiente Jefferson, o reserva da seleção brasileira fez prevalecer seu status e garantiu o Botafogo na fase mais aguda da Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE 1 (4) x (5) 0 BOTAFOGO

FIGUEIRENSE – Tiago Volpi; William, Thiego, Bruno Pires e Wellington Saci; André Rocha, Nem, Maylson (Dener) e Rodrigo (Tchô); Ricardo Bueno e Rafael Costa (Ricardinho). Técnico: Adilson Batista.

BOTAFOGO – Jefferson; Gilberto (Edilson), Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Renato), Gabriel, Lodeiro e Seedorf; Vitinho (Alex) e Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

GOL – Ricardo Bueno, aos 9 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS – Maylson, André Rocha, Rodrigo e Tchô (Figueirense); Bolívar, Dória, Marcelo Mattos, Alex e Lodeiro (Botafogo).

ÁRBITRO – Márcio Chagas da Silva (RS).

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).