O Botafogo considera uma decisão o duelo deste domingo contra o São Paulo, às 19h30, no estádio do Morumbi, em São Paulo, pela 36.ª e antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O time carioca precisa vencer para aumentar as chances de conseguir uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem e o técnico Oswaldo de Oliveira escalou uma equipe ofensiva. Quer lutar pelo segundo lugar da competição.
Embolado com outras equipes que brigam pelas primeiras posições – logo atrás do já campeão Cruzeiro -, o Botafogo tem alternado boas e más atuações no returno do Brasileirão. Por várias vezes, a torcida realizou protestos nos últimos dois meses, pediu a saída de Oswaldo de Oliveira e até hostilizou o craque holandês Seedorf.
A vitória sobre os reservas do Atlético Paranaense no fim da semana passado acalmou os ânimos. O time tentou não se preocupar e evitar declarações durante os últimos dias sobre a opção que seria tomada pelo técnico Muricy Ramalho: escalar os reservas de novo, como fez contra o Fluminense, ou levar a campo os titulares. A decisão do clube tricolor paulista de atuar com força máxima desapontou alguns jogadores, mas ninguém se manifestou sobre isso publicamente.
Oswaldo de Oliveira preferia enfrentar os suplentes do São Paulo, mas sempre deixou claro que a prioridade era armar e treinar bem seu time para voltar do Morumbi com os três pontos. Para o goleiro Jefferson, a classificação para a Libertadores é um sonho dos botafoguenses, não só dos torcedores, mas dos que trabalham no clube. A última vez que o clube alvinegro disputou a competição internacional foi em 1996.
“Jogadores, torcedores e funcionários sonham com essa chance de disputar a Libertadores. Ainda mais num ano especial, como vai ser o de 2014, com a Copa do Mundo no Brasil. Isso vai dar mais importância para a Libertadores”, declarou Jefferson, convicto de que essa vaga vale demais para muita gente no clube. “Isso vai definir o futuro de muitos aqui no Botafogo”.