Campeão carioca por antecipação, o Botafogo só volta a campo no próximo dia 15, quarta-feira da semana que vem, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil contra o CRB-AL (a primeira partida terminou empatada sem gols, em Maceió). Nesta segunda, além da comemoração prolongada após o título de domingo, foi dia de balanço – principalmente do que deu certo, claro.

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Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o autor do gol do título, Rafael Marques, sofreu preconceito no retorno ao Brasil. O treinador, que assim como o atacante veio para o Botafogo depois de passagem pelo futebol japonês, reclamou de não ter tido sua indicação “mais respeitada”.

“Eu não traria para o clube um jogador sem qualidade. Ele teria que passar, claro, por uma readaptação. Ficou muitos anos fora. Não houve o tempo e a paciência necessárias”, disse o treinador em entrevista ao SporTV. Depois de chegar ao Botafogo, no meio do ano passado, Rafael Marques demorou 21 partidas até marcar seu primeiro gol, já no Campeonato Carioca deste ano.

Segundo Oswaldo de Oliveira, criou-se um estereótipo de “contratação ruim” para o atacante. “Se amanhã o cara cometer um erro, volta tudo de novo. É muito difícil quando se cria esse estereótipo conseguir vencê-lo”, afirmou.

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Com o título, veio a valorização do elenco. Nos últimos dias, o Botafogo já teria recebido duas propostas milionárias pelo jovem atacante Vitinho, de 19 anos: uma de R$ 12 milhões e a outra de R$ 13 milhões. O Botafogo tem 60% dos direitos econômicos sobre o jogador; o resto pertence ao Audax, clube formador. O contrato dele com o Botafogo termina em 2016.

Nesta segunda, o vice-presidente de comunicação do Botafogo, Carlos Thiago Alvim, admitiu falta de preparo para receber os torcedores na sede de General Severiano, que comemoravam o título carioca. Um segurança do clube foi flagrado sacando uma arma durante o tumulto, quando os funcionários tentavam impedir a invasão da sede por alguns torcedores.

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