A Associação de Futebol da Bósnia-Herzegovina rejeitou nesta terça-feira, em uma reunião de seus dirigentes, um pedido da Fifa e da Uefa para reduzir o número de presidentes de três para um, deixando o país próximo de uma punição. A entidade reflete a configuração política do país e sua divisão étnica após a guerra ocorrida entre 1992 e 1995, sendo constituída por duas associações, composta por um bósnio, um croata e um sérvio.

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A presidência de três membros não atende aos padrões da Fifa, mas foi tolerada por anos porque a Fifa e a Uefa estavam conscientes dos problemas políticos da Bósnia-Herzegovina. Mas em outubro do ano passado, as entidades disseram para a associação que o período de transição já passou e que se o país não se adaptasse até o final de março, ele será suspenso.

A punição ainda precisa ser confirmada pela Fifa e a Uefa e impediria a participação da seleção, dos clubes e seus árbitros de participarem de jogos internacionais. Se o impasse não for resolvido nos próximos dois meses, a seleção da Bósnia-Herzegovina perderá a chance de disputar a Eurocopa de 2012. A equipe está em quarto lugar no Grupo D nas Eliminatórias e tem jogo marcado para o dia 3 de junho, fora de casa, contra a Romênia.

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