A única nota dissonante na vitória tranquila do Palmeiras na classificação para a próxima fase da Copa do Brasil foi a atuação do colombiano Miguel Borja. Escalado pela primeira vez desde 8 de maio, quando atuou diante do San Lorenzo, pela Copa Libertadores, o atacante teve atuação discreta e não marcou seu gol diante do Sampaio Corrêa – no final, triunfo por 2 a 0.

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Para o técnico Luiz Felipe Scolari, falta apenas confiança ao atleta. “Falta ao Borja a confiança de que ele é um jogador qualificado. Na minha opinião, ele sofreu um pênalti”, disse o treinador.

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O lance citado pelo treinador aconteceu ainda no primeiro tempo. Borja tentou finalizar na pequena área, mas foi deslocado pelo zagueiro do Sampaio Corrêa. O árbitro Jean Pierre Gonçalves não assinalou pênalti, mesmo depois da conferência pelo árbitro de vídeo (VAR) no Allianz Parque.

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O atacante Dudu também saiu em defesa do companheiro. “Acho que ele foi bem. Só faltou fazer o gol. Ele fez aquilo que o Felipão pediu, correu e ajudou. Tenho certeza de que logo os gols vão voltar a sair”, afirmou o atacante, um dos destaques da partida.

Borja teve altos e baixos na partida. Novamente mostrou presença de área, mas desperdiçou algumas divididas e acabou vaiado por parte da torcida. No Campeonato Brasileiro, ele perdeu o posto de titular para Deyverson.

Titular na partida contra o San Lorenzo, Borja não foi bem e aos 15 minutos do segundo tempo deixou o campo para dar lugar a Arthur Cabral. A participação no jogo encerrou um período de 46 dias sem entrar em campo. Antes da partida pela Libertadores, o colombiano havia atuado somente na ida das quartas de final do Campeonato Paulista, conta o Novorizontino.

Contratado pelo Palmeiras em 2017 por R$ 33 milhões, Borja viveu no ano da sua chegada um dos períodos mais complicados da carreira. O jogador marcou dez gols em 43 jogos, uma média de 0,23 por partida. Na temporada atual, o jogador anotou três vezes em 14 participações pelo clube no ano, com uma média um pouco inferior (0,21).