Foto: Ciciro Back

Marcelinho, que entrou muito bem contra o Marília, afirma que está pronto pra lutar por um lugar no time titular.

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A vitória ainda não veio, mas a postura do time, no jogo de terça-feira, deu novas esperanças à comissão técnica do Paraná Clube. Bonamigo e jogadores deixaram o Estádio Bento de Abreu, em Marília, na certeza de que o Tricolor enfim conseguiu assimilar qual deve ser a postura do time na Série B. ?Só lamento que as finalizações deixaram a desejar?, resumiu o treinador.

A seqüência ruim da equipe -com as eliminações no Paranaense e na Copa do Brasil e o início desastroso na Série B -havia gerado, na avaliação de Bonamigo, uma perda de confiança. Aliado a isso, a pressão por resultados fez com que em Marília, em muitos momentos, os jogadores se rendessem a ansiedade de definir as jogadas de uma vez, de forma desordenada.

O empate, se não foi o ideal, deixou uma imagem de que é possível reencontrar a trilha das vitórias. ?Não tenho dúvida de que isso vai ocorrer. Ainda mais se mantivermos esse estilo de jogo solidário, com todos se ajudando. Isso fez a diferença em Marília?, analisou Marcelinho, que garante estar pronto para brigar por uma vaga na equipe titular. ?Com respeito aos companheiros, mas sempre lutando por meu espaço?, emendou.

A entrada de Marcelinho permitiu ao técnico Paulo Bonamigo a utilização de uma ?dobradinha? pelo lado direito, com a aproximação entre o atacante e o ala Angelo. Com isso, o Paraná deixou de depender apenas dos avanços de Éverton pela esquerda, conseguiu maior volume pelas laterais e pressionou o adversário na reta final do jogo. ?Aos poucos, as peças vão se encaixando. O grupo tem qualidade e vai sair dessa, tenho certeza?, disse Bonamigo.

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Com esse encaixe e a volta gradativa da confiança, o treinador prevê um time mais solto frente ao Bragantino. ?Os erros de passes no primeiro tempo e os de finalizações, no segundo, têm muito a ver com a ansiedade?, acredita o comandante paranista. Para Marcelinho, essa pressão faz parte do futebol e não há outra forma de revertê-la, senão com bons resultados. ?O torcedor tem todo o direito de protestar quando não gosta do que vê. De forma civilizada, é claro. O jogador tem que saber administrar essa questão, pois a pressão vai existir sempre?, encerrou Marcelinho.

Para consolidar a sua reação na Série B, o Paraná terá cinco dias para ?pôr o pé na forma?.

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