Com a presença de seus principais líderes, entre eles, os jogadores Alex, Juan, Fernando Prass e Dida, o Bom Senso FC, movimento que cobra melhorias no futebol brasileiro, promoveu um seminário em São Paulo no início da tarde desta segunda-feira para anunciar as propostas para o fair-play financeiro dos clubes. O documento é o mesmo apresentado ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na semana passada, e que recebeu elogios.

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Entre os projetos para a implantação do chamado “Jogo Limpo Financeiro” está a criação de uma entidade reguladora para representar os interesses dos clubes, garantir o cumprimento dos contratos de trabalho, padronizar demonstrações financeiras, entre outras ações. Essa entidade seria formada por membros do governo, da CBF e também dos clubes com um período de criação de um ano e meio e início das atividades a partir de 2016. Os custos deste órgão é de R$ 3 milhões, custeados pelos próprios participantes.

“Essa entidade não vai punir ninguém. Seu objetivo é regular o mercado, como em qualquer outro setor. A ideia é proteger os clubes e evitar o colapso financeiro”, afirmou Pedro Daniel, consultor de conteúdo do Bom Senso FC.

O goleiro Fernando Prass afirmou que os jogadores estão preparados para reduzir

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salários, se for necessário. “Todo mundo vai ter de fazer sacrifícios. Corremos esse

risco, de diminuir os salários, mas não vemos problemas. No primeiro momento, estamos

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preparados para isso. Mas quem dita o salário não é o jogador e sim o mercado”, disse o jogador do Palmeiras. “Por outro lado, clubes mais equilibrados financeiramente podem ter ganhos maiores. O processo é o inverso”, completou o goleiro.