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Bolt faz acordo e treinará em time de futebol australiano por tempo indeterminado

Aposentado das pistas de atletismo desde o ano passado, Usain Bolt segue firme em seu objetivo de se tornar um jogador profissional de futebol. Dono de oito medalhas de ouro olímpicas e detentor dos recordes mundiais das provas dos 100m e 200m, o astro jamaicano acertou acordo para treinar pelo time Central Coast Mariners, da primeira divisão da Austrália, por tempo indeterminado.

No mês passado, o clube baseado na cidade de Gosford, que fica a 76 quilômetros de Sydney, já havia confirmado que o ex-velocista treinaria por seis semanas dentro das suas instalações, mas agora informou, por meio de comunicado oficial divulgado nesta terça-feira, que ele irá trabalhar no local em um “período indefinido de treinamentos”.

O Central Coast Mariners, porém, avisou que esse novo acordo “não garante um contrato de jogador profissional, mas proporciona ao oito vezes medalhista de ouro olímpico uma oportunidade de alcançar o seu ardente desejo de jogar futebol profissionalmente”.

Após a sua aposentadoria das pistas, ocorrida logo após participar do Mundial de Atletismo de Londres, ocorrido em agosto de 2017, Bolt já realizou treinos no Borussia Dortmund, da Alemanha, e no Strømsgodset, da Noruega, clubes que lhe abriram as portas para que ele pudesse ao menos trabalhar em suas respectivas estruturas.

E nesta terça-feira o jamaicano festejou a chance que ganhou na equipe da Oceania. “Estou muito empolgado por vir para Austrália e gostaria de agradecer ao proprietário e ao técnico do Central Coast Mariners por me darem esta oportunidade”, disse Bolt, de 31 anos, garantindo também que segue empenhado para se tornar um jogador de futebol.

“Tem sido o meu sonho jogar futebol profissionalmente e eu sei que isso envolverá muito trabalho duro e treinamento para chegar ao nível exigido e causar um impacto na A-League (divisão de elite da Austrália)”, reforçou, por meio de declarações reproduzidas pelo site oficial do clube australiano.

No mês passado, o empresário australiano Tony Rallis já havia revelado que a estrela jamaicana seria testado no Mariners e precisaria ter o seu salário aprovado pela Federação Australiana de Futebol (FFA, na sigla em inglês) para que pudesse começar a treinar pelo clube, o que acabou acontecendo.

Naquela ocasião, Rallis disse que o dono do Mariners seria responsável por 70% do salário de Bolt, com a FFA financiando o restante. O diretor executivo do clube, Shaun Mielekamp, sabe que é impossível prever como o astro se sairia como um possível jogador do time, mas também está empolgado com os efeitos positivos de marketing e as prováveis receitas que a presença do astro poderá atrair para a sua equipe.

“É importante que não fiquemos muito empolgados com o entusiasmo das possibilidade, mas a realidade é que Usain Bolt depositou sua fé no Central Coast Mariners para acelerar sua jornada no futebol. Embora todos saibamos que isso deve ser temperado com a realidade de que há um trabalho a ser feito e um trabalho árduo pela frente, estamos comprometidos em formar uma equipe que vencerá jogos e incutirá crenças, esperançosamente, de que Usain pode nos ajudar nesta missão”, afirmou o dirigente nesta terça-feira.

O Mariners terminou a última edição do Campeonato Australiano em último lugar entre os seus dez participantes. A próxima temporada do torneio será iniciada em 19 de outubro.

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