O Paraná Clube já vive novos ares na Série B. Após conseguir a sua primeira vitória na competição, o clube também começa a ganhar reforços de peso na tentativa de consolidar uma arrancada na competição.
Nas próximas semanas, o departamento médico será esvaziado e Rogério Perrô poderá trabalhar novas opções técnicas e táticas. O primeiro a voltar aos trabalhos com o grupo é o volante Léo.
Uma das principais referências da equipe ao longo do Paranaense e da Copa do Brasil, ele passou cinco semanas sob tratamento, devido a uma tendinite patelar no joelho direito.
Integrado ao grupo, Léo não alimenta a expectativa de ser utilizado no jogo da próxima sexta – em Natal, frente ao América -, mas, acredita que estará à disposição da comissão técnica para o jogo em Criciúma. ?Foi um longo período de inatividade. Acredito que com mais sete dias, treinando forte, vou estar pronto?, comentou o jogador.
Léo confirmou que atuou no sacrifício nas duas primeiras rodadas da Série B, o que pode ter agravado seu quadro clínico. ?Fiz o possível para ajudar, pois era um dos homens de confiança do Bonamigo?, disse o volante.
Na intertemporada – quando houve divergência entre departamento médico e comissão técnica sobre a utilização de determinados jogadores -, Léo se submeteu a uma infiltração para poder enfrentar o Avaí. ?Foi a segunda infiltração, pois já havia feito uma durante o Estadual. Só que, desta vez, a dor continuou?, revelou o atleta.
O volante não teve boas atuações – assim como o grupo – frente a Avaí e Fortaleza, frustrando os planos da comissão técnica. A idéia era garantir pontos nas rodadas iniciais e depois dar um tempo para Léo (e outros jogadores baleados) descansar.
?Senti, em Fortaleza, que cheguei no meu limite. Por isso, pedi para ficar de fora das próximas partidas para poder me recuperar totalmente?, disse o volante tricolor. ?Nesses dois jogos, não tinha força na perna e com isso perdi a qualidade na marcação. Mesmo inconscientemente, você fica com algum receio.?
Léo atuou em 26 jogos, até aqui, entre Paranaense, Copa do Brasil e Série B. Nas últimas jornadas, viu o time da arquibancada ou pela tevê. E sabe que o retorno à condição de titular será cheio de obstáculos. ?Vou ser sincero: dá gosto de ver o Diego e o Vágner jogarem. Eles têm uma pegada fortíssima?, analisou.
?Isso é bom, pois sei que a briga será boa e quem ganha com isso é o Paraná?, afirmou. Para o volante, a volta de jogadores hoje em período de recuperação (como Cristian, André Luiz, Leonardo…) fará com que o Tricolor, dentro de algumas semanas, conte com um elenco de 25/26 jogadores no mesmo nível.
?Vamos estar fortes para um momento decisivo da competição. Com muito trabalho e união, vamos entrar na briga por uma das quatro vagas de acesso à primeira divisão?, arrematou Léo.
