Ontem, nos Aflitos, Wanderson foi o maestro da vitória paranista. No primeiro tempo, o meio-campista deu show. Marcou um gol de cabeça – ganhando no alto de César Prates – e deu duas assistências perfeitas, traduzidas em gol por Rodrigo Pimpão. Sob a batuta do camisa 10, e o comando forte de Roberto Cavalo, o Tricolor enfim decolou.

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A fase mudou tanto que até mesmo o “apagado” Somália balançou as redes. O atacante só chegou a Recife no final da manhã de ontem. Foi chamado às pressas devido a uma gripe que tirou William do jogo. Somália entrou em campo aos 23 minutos do 2.º tempo e, 15 minutos depois, com coragem, balançou as redes pela primeira vez com a camisa tricolor. O gol selou a goleada por 4 x 1 sobre o Timbu. “Só tenho que agradecer ao grupo e à torcida, que sempre me apoiou”, disse o jogador, muito festejado pelos companheiros. “O Paraná dá um grande passo para sair de uma situação difícil. Mas não sossego enquanto não atingirmos os 46 pontos”, completou Roberto Cavalo.

O técnico evita se deixar levar pela empolgação, após a terceira vitória seguida sob sua direção. “O resultado e a atuação em si nos dão uma confiança muito maior para o clássico do próximo sábado”, comentou o treinador, acreditando num jogo eletrizante no Couto Pereira. “O grupo é muito profissional. As coisas se encaixaram e o resultado vem como prêmio”, afirmou. Roberto Cavalo usou, para exemplificar esse quadro, o primeiro gol de ontem. “Foi a única jogada ensaiada que trabalhamos antes da viagem. Quase deu certo contra o Brasiliense e hoje (ontem) deu tudo certo. Os jogadores estão de parabéns”, afirmou.

Cavalo, mesmo mirando os 46 pontos, já começa a olhar de outra forma para o G4. “A diferença é grande. Teríamos que vencer todas. Mas no futebol tudo é possível. Se a matemática permite, vamos acreditar”, arrematou o treinador. Restam oito jogos, sendo quatro deles na Vila Capanema. Detalhe: o Paraná ainda enfrenta todos os integrantes do G4.

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