O presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a criticar o uso de jogadores naturalizados em seleções nacionais. Nesta quarta-feira, ele disse que é preciso determinar regras para isso, como o veto à contratação de jogadores menores de idade e a obrigação de o jogador viver por cinco anos no país antes de poder defender outra seleção.
“Se não for assim, na Copa de 2018 metade dos jogadores virão de apenas um país, o Brasil”, afirmou o dirigente, que está na Inglaterra para assistir à partida entre Manchester United e Inter de Milão, pela Liga dos Campeões. Na semana passada, em entrevista à BBC, ele já havia reclamado do excesso de jogador estrangeiros no Campeonato Inglês.
Questionado por jornalistas ingleses sobre a chance de o país receber a Copa de 2018, o dirigente foi direto: “Tenho de ser neutro, porque são 11 candidatos, mas creio que a Inglaterra tem uma candidatura muito sólida”, afirmou. E voltou a questionar as candidaturas conjuntas, casos de Portugal e Espanha e de Bélgica e Holanda. “Há o dobro de gastos, com a mesma receita”, disse.