Apesar de ter sido escolhida em dezembro como sede da Copa do Mundo de 2018, a Rússia ganhou apenas neste domingo da Fifa o status oficial de organizadora do evento. O presidente da entidade máxima do futebol mundial, Joseph Blatter, declarou o país sede do Mundial num evento realizado em Moscou.
Blatter aproveitou a oportunidade para defender mais uma vez a Fifa das acusações de interesses financeiros na escolha da Rússia como sede. “O futebol é mais que chutar uma bola, ele une as pessoas. Esse é um momento muito importante para a Rússia e estou convencido de que a decisão de confiar a ela a organização da Copa do Mundo foi correta”, afirmou.
“A Rússia organizará um Mundial excelente. O Mundial de 2018 será um catalisador do desenvolvimento social do país, abrirá novos horizontes para o futebol e proporcionará novos seguidores”, continuou Blatter.
Presente à cerimônia, o ministro de Esportes da Rússia, Vitali Mutkó, prometeu que todos os palcos do Mundial estarão prontos em 2017, quando o país receberá a Copa das Confederações. O país pretende reformar três estádios e levantar outros 11.
Também ficou definido que a final da Copa será disputada no estádio Olímpico Luzhnikí, em Moscou, que tem capacidade para 90 mil espectadores, e que uma das semifinais será no novo estádio do Zenit San Petersburgo, com 68 mil lugares, com previsão de inauguração neste ano.