O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter criticou a atitude da Federação de Futebol dos Estados Unidos (USS, na sigla em inglês) de ter diminuído seu status à frente da candidatura para a Copa do Mundo de 2026.

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A entidade norte-americana, que estava à frente da candidatura tripla, junto com México e Canadá, deixou os outros dois países com a mesma importância para tomar decisões em relação à possível sede da Copa.

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A decisão diminui a importância do papel do presidente da USS, Sunil Gulati, o norte-americano com maior poder de decisão na Fifa e que esteve à frente do comitê executivo durante a gestão de Blatter. “Deram a impressão de que não estão tão seguros que vão ganhar. Não sei porque eles estão com medo”, disse.

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O único concorrente à candidatura dos três países até agora é Marrocos. Mas até o dia 16 de março outro candidatos podem manifestar interesse em receber o Mundial. A definição da sede da Copa de 2026 será anunciada em 13 de junho, em Moscou, na Rússia.

Blatter evitou falar em favoritos para receber o evento, mas ele já havia manifestado anteriormente a preferência por realizar a Copa em apenas um país. No entanto, será a primeira edição do Mundial com a presença de 48 seleções e ele também colocou em dúvida a capacidade de Marrocos abrigar um evento de maiores proporções.

A definição da sede, pela primeira vez, não será restrita ao comitê executivo, formado por apenas 22 membros. Para evitar suspeitas de manipulação, como aconteceu nas escolhas da sede da Rússia e do Catar (2022), a votação foi alterada e todos os países passaram a ter direito a voto, em eleição que será aberta.