O presidente da Fifa, Joseph Blatter, confirmou na quarta-feira a possibilidade de introdução do chip eletrônico na bola, para indicar se ela entrou ou não inteiramente no gol. A decisão será tomada em março do próximo ano, em Londres, e, se aprovada, deve estar valendo na Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
“Vamos discutir se é preciso (o sistema), disponível e viável financeiramente”, disse o cartola que controla a Fifa. O chip tem, hoje, grande clamor por sua aprovação, pelo menos nas principais competições, por conta das seguidas dúvidas sobre a validade ou não de gols. Em 2010, por exemplo, no jogo entre Alemanha e Inglaterra, o inglês Lampard fez gol legítimo, mas o juiz não viu que a bola entrou.
A efetivação de dois auxiliares adicionais – há testes em algumas competições – é outra possibilidade, mais remota do que a adoção do chip, pelo que deu a entender Blatter. “Isso vai ser tratado pela (International) Board em julho de 2012, logo após a Eurocopa”.
A arbitragem também deverá apresentar mudanças no Mundial do Brasil. Blatter falou que deverá reestruturar o departamento de árbitros da Fifa, alvo de severas críticas nas últimas Copas.
“Em 2014, o objetivo é trabalhar apenas com árbitros profissionais”. Ele enfatizou, porém, que não será fácil adotar a medida, pois em muitos países os juízes são amadores e as confederações não têm condições financeiras de adotar o profissionalismo.