Ibrahimovic voltou a chamar a atenção no último sábado. Ao marcar seu gol no empate por 2 a 2 do Paris Saint-Germain diante do Caen, o jogador comemorou tirando a camisa e exibindo o corpo repleto de tatuagens. Depois da partida, o sueco explicou o gesto e alertou que os nomes escritos em seu peito e braço eram de pessoas que passam fome, tudo parte de uma campanha do Programa Mundial de Alimentação, da ONU. Mas a causa nobre não serviu para amolecer o coração do técnico Laurent Blanc, que criticou seu comandado.

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“Eu estava ciente deste comprometimento dele com a fundação, mas pessoalmente eu não sabia que ele tinha esses nomes tatuados nele”, declarou Blanc nesta segunda-feira. “Se a intenção era mostrar as tatuagens, funcionou, porque estampou a capa de todos os sites do mundo. Então, neste sentido foi um sucesso para ele e para a fundação. Mas nos custou um cartão amarelo.”

O PSG precisou jogar os últimos dez minutos do confronto com nove jogadores, graças às diversas lesões que assolaram a equipe. Com um confronto decisivo pela ida das oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Chelsea, nesta terça, pela frente, Blanc pediu para que Ibrahimovic não repita o gesto.

“Imagina se o jogo tivesse ficado mais quente e ele tivesse recebido um segundo cartão amarelo. O jogo teria terminado para a gente”, comentou Blanc. “Eu não sei se ele tirar a camisa foi uma coisa boa. Mas eu espero que não tire a camisa se marcar um gol amanhã, porque vai lhe causar um outro cartão amarelo. Então, é algo para se ponderar.”

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Apesar das reclamações de Blanc, Ibrahimovic se mostrou feliz com a repercussão de seu gesto. “Se eu pudesse, eu escreveria cada nome no meu corpo. Mas há 805 milhões de pessoas sofrendo com a fome no mundo”, chegou a dizer o sueco no último domingo.