Concorrente ao cargo de presidente da Fifa, o catariano Mohamed bin Hammam negou veementemente as denúncias da entidade, de que estaria usando de corrupção para arrecadar votos para a eleição. O presidente da Confederação Asiática de Futebol enfrentará Joseph Blatter no pleito que será realizado no próximo dia 1.º de junho.
Hammam é acusado de oferecer propina a integrantes da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) para garantir o apoio da entidade. O atual vice-presidente da entidade, Jack Warner, também está sendo investigado.
“É uma tática que está sendo usada por aqueles que não têm confiança na própria habilidade de emergir com sucesso na eleição presidencial da Fifa”, afirmou o catariano. “Se há a mínima justiça no mundo, essas alegações se perderão no vento”, completou, apontando que as denúncias teriam sido feitas para diminuir suas chances de vencer a eleição.
A Fifa alega que o candidato, que disputa o cargo com o atual presidente Blatter, teria acertado o pagamento de uma quantia a Warner em visita de campanha à Trinidad e Tobago, há duas semanas.
Os envolvidos na acusação terão que responder à corte de ética da Fifa no próximo domingo, três dias antes da eleição. Membros da entidade caribenha, Debbie Minguell e Jason Sylvester também serão investigados.