A discussão sobre a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios, durante a Copa 2014, entrou na pauta da política do Paraná. Ontem, foi a vez do governador Beto Richa tratar do assunto e sem nenhum afago ao governo federal. Pelo contrário, Richa não escondeu a insatisfação em ver que Brasília empurrou o caso para os estados. “Isso era uma obrigação do governo federal. Foram, voltaram, foram de novo, voltaram atrás novamente. Me parece que faltou coragem para o governo federal assumir as suas responsabilidades e não delegar para os Estados”, disse.
Mas Beto Richa não quis se posicionar sobre ser favorável ou contra a liberação, e só vai falar sobre o assunto depois de algumas reuniões. “Vou me reunir com minha equipe e estudar qual posicionamento vamos tomar, porque fui pego de surpresa”, afirmou.
Richa também não deixou passar em branco o episódio envolvendo o secretario especial para assuntos da Copa do Mundo, Mário Celso Cunha, que apareceu em vídeo sugerindo que o Atlético poderia ter perdoada as dívidas contraídas por conta do Mundial. O governador defendeu seu secretario, o assegurou no cargo, sob a justificativa de agora ele atua de acordo com a diretriz do atual governo. “Continua sim. Se, por acaso, ele pensou isso lá atrás e falou em circunstâncias que não sei quais foram, hoje ele não pensa mais, pois ele segue as diretrizes, as orientações de nosso governo, onde as leis e as normas são respeitadas”, afirmou.