Rio – O técnico Bernardinho Rezende anunciou nesta quinta-feira o corte dos jogadores Bruno, Sidão, Minuzzi e Leandro, e levará para o Campeonato Mundial do Japão os mesmos jogadores que participaram da fase final da Liga Mundial, em agosto, em Moscou, quando o Brasil conquistou o hexacampeonato da competição.
O técnico aposta na experiência na luta pelo bicampeonato mundial: dos 12 jogadores, apenas o levantador Marcelinho, os pontas Murilo e Samuel e o meio-de-rede André Heller não participaram da campanha vitoriosa no Mundial da Argentina, em 2002 -seus lugares eram de Maurício, Giovane, Nalbert e Henrique, respectivamente.
O levantador Ricardinho, o ponta Giba e o meio Gustavo vão para o terceiro mundial: eles estiveram presentes, assim como André Heller, no mundial de 1998, também no Japão, quando o Brasil terminou em quarto, sob o comando de Radamés Lattari.
Os jogadores encerraram na quarta-feira o período de treinos e terão folga até domingo, quando viajam para Paris, onde a seleção fará dois dias de treinos. A viagem para o Japão será na quarta-feira, dia 8. A estréia, no dia 17, contra Cuba. O Brasil está no Grupo B, com jogos em Fukuoka, e enfrenta ainda Grécia, França – adversária na final da liga -, Austrália e Alemanha. Assim como no mundial feminino, os quatro primeiros se classificam para segunda fase.
Meninas encaram os Estados Unidos
Kobe – Favorito ao título, o Brasil disputa amanhã a partida que, em tese, promete ser o mais difícil da primeira fase do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei – deve também decidir a liderança do grupo C da competição. A seleção brasileira enfrenta os Estados Unidos às 2h (de Brasília), em Kobe, no Japão.
O equilíbrio entre as seleções do Brasil e dos Estados Unidos é tão grande que, na história, são 41 vitórias para cada lado, em 82 jogos disputados. Este ano, no entanto, as brasileiras estão em vantagem. Ganharam na Copa Pan-Americana e no Grand Prix – nas duas vezes, por 3 sets a 1.
Mas o técnico José Roberto Guimarães tem consciência de que a seleção brasileira pode se complicar no mundial se não jogar o que sabe, uma vez que os resultados da primeira fase continuam valendo na segunda etapa do campeonato. ?É importante que a gente consiga vencer para tentar sair em primeiro no nosso grupo?, avisou o treinador do Brasil.
A oposto Sheilla contou que a seleção norte-americana tem boas centrais. Além disso, elas batem bola alta na ponta e têm um ótimo bloqueio. ?Esse deve ser o jogo mais difícil dessa fase?, avaliou a jogadora brasileira. ?Nosso saque tem de entrar?, comentou a levantadora Carol.