Rio – Os técnicos Bernardo Rezende, o Bernardinho, e José Roberto Guimarães foram confirmados ontem no comando das seleções brasileiras masculina e feminina, respectivamente, pelo presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, até as Olimpíadas de Pequim, em 2008. O treinador medalha de ouro nos Jogos de Atenas, inclusive, revelou que um dos seus projetos para o novo ciclo à frente dos homens é o de armar um time B.

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"Não posso revelar valores. Só falo que hoje em dia nenhum treinador é melhor remunerado do que os do Brasil", disse o presidente da CBV. No cenário mundial, o técnico argentino Júlio Velasco que até 2003 dirigiu a República Checa e atualmente está no Modena, da Itália, é considerado o de maior salário: recebe 100 mil euros (cerca de R$ 338 mil), por ano.

Para manter Bernardinho e Guimarães em seus cargos, a CBV ofereceu um reajuste salarial de 8%.

"Para mim está tudo certo e eles já apresentaram o projeto para o novo ciclo, mas ainda não assinamos. Por isso, nada impede que um sujeito de outro país apresente uma proposta milionária e eles aceitem", frisou Ary Graça.

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Uniforme

As camisas sem mangas, na cor preta com listras douradas para homens e rosa para as mulheres, foram as principais novidades dos novos uniformes das seleções brasileiras de vôlei, apresentados ontem no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio.

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Ary explicou as mudanças nos novos uniformes das seleções brasileiras. Contou que as alterações no design dos trajes têm por objetivo homenagear a conquista da medalha de ouro nos Jogos de Atenas, em 2004 (com a inserção do dourado nas camisas masculinas), dar maior mobilidade aos atletas, além de despertar o interesse do público jovem.