Campeão do Torneio de Gstaad no último final de semana, Thomaz Bellucci dá início aos treinamentos para o US Open nos próximos dias. O tenista brasileiro, porém, vai se preparar apenas no Brasil, sem disputar torneios preparatórios nos Estados Unidos e prefere não projetar grande campanha para o Grand Slam e também para o futuro da sua carreira.

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Bellucci garante que mesmo sem disputar qualquer partida estará bem adaptado ao piso rápido do US Open. “Agora vou mudar o piso, terei duas semanas de treinamentos para me adaptar, e pegar o ritmo. Faz tempo que não jogo em quadras rápidas”, afirmou.

Para entrar na chave principal do US Open, o brasileiro terá que passar pelo qualifying. Assim, o condicionamento físico é uma de suas preocupações para passar pelos três jogos do torneio classificatório. “Tenho que estar bem fisicamente”, disse.

Com os melhores resultados da sua carreira – final na Costa do Sauipe e título em Gstaad – obtidos no saibro, Bellucci garante que não terá problemas para jogar em quadras rápidas. “Meu piso preferido é o saibro, mas tive bons resultados na altitude, onde meu saque e meus golpes encaixam bem”.

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Por conta do qualifying, Bellucci evita traçar metas para o US Open. “Tenho de ter calma. Tenho que vencer os três jogos, não posso pensar muito na frente antes disso”, justificou o tenista brasileiro.

As metas pouco ousadas prosseguem quando Bellucci comenta de sua carreira. Almejando se tornar um dos 50 melhores tenista do mundo em 2009, ele admite que sonha um dia ser um top 20, mas refuta o objetivo de, no futuro, liderar o ranking da ATP. “Para ser número 1 do mundo, tem que ser fora de série ou gênio”.

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