Beletti: sabia que minha chance viria

Alvo predileto de chacotas daqueles que acompanham a seleção brasileira por causa do nível técnico questionável, sobretudo depois que amargou a reserva do São Paulo quando o técnico era Nelsinho Baptista, Belletti finalmente conseguiu estrear na Copa. E no final revelou como conseguiu conviver com a hipótese de não jogar durante o Mundial.

  ?Quando todo mundo falava que só eu e os dois goleiros não jogamos, minha maior preocupação era não desanimar?, afirmou.

  ?Sabia que, mais cedo ou mais tarde, minha oportunidade acabaria aparecendo.? A chance da vida do jogador são-paulino começou a se tornar realidade poucas horas antes da partida contra a Turquia, vitória brasileira por 1 a 0, pelas semifinais da competição. O treinador da seleção, Luiz Felipe Scolari, o chamou na concentração e disse que se preparasse.

  ?Ele (Scolari) mandou eu ficar bem, pois sentia que iria precisar de mim naquele jogo?, explicou o atleta. ?Então só me restou ficar na expectativa.? A tranqüilidade, de acordo com Belletti, nunca desapareceu, mesmo depois do aviso de que poderia ser utilizado. E, segundo ele, esse comportamento se deve à forma como encarou os treinamentos desde o dia em que a seleção se reuniu, ainda no Brasil, para iniciar a preparação com vistas ao Mundial.   ?Nunca sabemos o que vai acontecer. Por isso, me dedico sempre nos treinamentos para estar sempre pronto?, afirmou.

  Orgulho – Por incrível que pareça, para Belletti a maior satisfação no final da partida não era o prazer de ter entrado na partida.

  ?Fiquei feliz por deixar meus pais e minha mulher orgulhosos de me verem disputando um jogo de Copa do Mundo?, disse.

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