O Bauru confirmou neste sábado o que parecia impossível. Depois de sair perdendo a final por 2 a 0, a equipe interiorana obteve uma reação espetacular e conquistou o título inédito do NBB ao superar o Paulistano por 92 a 73, no ginásio Gigantão, em Araraquara, e virar a série decisiva para 3 a 2.

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O Bauru até já havia sido campeão nacional em 2002, quando o torneio ainda era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nas oito edições do NBB, por sua vez, apenas Flamengo (cinco vezes) e Brasília (três) conquistaram o título. Foi, assim, também, a primeira conquista paulista da história da competição.

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Vice-campeão nas últimas duas edições do NBB, o Bauru quebrou este tabu no principal torneio de basquete do País de maneira improvável. A equipe, afinal, perdeu o patrocinador e boa parte de seu orçamento antes do início da temporada.

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Não bastasse o problema financeiro, a equipe do técnico Demétrius Ferracciú ainda viu um de seus principais jogadores, Rafael Hettsheimeir, transferir-se para o basquete espanhol no início do ano.

E, para obter o histórico feito deste sábado, o Bauru ainda precisou de uma improvável reação. O Paulistano, que buscava o primeiro título nacional, aproveitou a força de seu elenco jovem para vencer as duas primeiras partidas, por 82 a 78 e 78 a 74. Mas, com duas vitórias inapeláveis, por 90 a 79 e 81 a 64, o time interiorano reagiu e se colocou de volta na disputa.

Embalado pela boa reação, o Bauru foi melhor na partida deste sábado, comandou o marcador desde o início e venceu o primeiro quarto por 19 a 16, com uma cesta no último segundo.

O Paulistano até reagiu na metade do segundo quarto e chegou a diminuir a diferença para um ponto. Mas, a partir daí, o Bauru dominou o duelo. E, depois de terminar o primeiro tempo com o placar de 44 a 37, a equipe deslanchou, abriu dez pontos e aproveitou o desânimo adversário para triunfar com 19 pontos de vantagem.

Um dos principais nomes na reação na série decisiva, Alex novamente teve atuação brilhante e fechou o duelo com 24 pontos, comandando o improvável – e grandioso – título do Bauru.