Basquete copia futebol e faz protestos em jogos

O protesto do Bom Senso FC na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro de futebol, nestas quarta e quinta-feira, serviu de exemplo para os jogadores do NBB (Novo Basquete Brasil), o campeonato brasileiro da modalidade. Protestando contra o calendário, que obriga o Pinheiros, Bauru e Franca a fazerem dois jogos cada um na noite desta quinta, jogadores desses times e seus rivais apenas bateram bola nos primeiros ataques para cada equipe.

Os jogos desta noite são válidos pela primeira rodada do NBB, que teve sua abertura com o clássico entre Flamengo e Brasília, domingo. Alegando que as datas haviam sido divulgadas em 12 de agosto, a LNB (Liga Nacional de Basquete) não quis adiar os jogos Limeira x Pinheiros, Bauru x Palmeiras e Franca x Mogi.

A Federação Paulista de Basquete (FPB) também não abriu mão de realizar nesta noite as partidas decisivas das semifinais do Estadual: entre Pinheiros x Paulistano e Bauru x Franca. Por isso, o Pinheiros jogou em casa contra o Limeira com seu time sub-22 e foi atropelado pelo rival, por 91 a 53.

Antes do jogo, que abriu a rodada, um protesto: os jogadores apenas bateram bola na primeira posse de bola de cada time, repetindo o que fizeram os atletas de São Paulo x Flamengo, na partida de quarta à noite no Brasileirão.

Mais tarde, no Paulistano, pela semifinal do Paulista, os dois arquirrivais do basquete da capital também desperdiçaram uma posse de bola cada, aguardando o limite de 24 segundos estourar. O mesmo protesto foi visto no jogo entre Bauru e Franca.

No jogo entre Palmeiras e Bauru o protesto foi mais longo e envolveu as duas primeiras posses de bola da cada equipe, o mesmo que aconteceu na partida entre Franca e Mogi, ambas pelo NBB. Em São José x Liga Sorocabana, jogo entre times que não foram prejudicados pelo calendário, o protesto também se repetiu.

“O Conselho de Administração da LNB, formado pelos próprios clubes, definiu, de forma unânime, que para esta temporada nenhuma partida do NBB será alterada em decorrência de qualquer competição regional, com o intuito de honrar o calendário previamente definido e amplamente divulgado”, alegou a LNB, colocando a responsabilidade no problema nas costas da federação paulista.

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