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Barty vence jovem checa com facilidade e fatura título inédito de Roland Garros

Transformada em favorita depois das eliminações da japonesa Naomi Osaka, da checa Karolina Pliskova e da romena Simona Halep – as três primeiras do ranking da WTA, respectivamente -, a australiana Ashleigh Barty passou fácil pela checa Marketa Vondrousova ao vencer a final por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, e conquistou o título de Roland Garros de forma inédita.

Número 8 do mundo, Barty participou pela 19.ª vez de um torneio de Grand Slam e poderia ter jogado mais se não tivesse ficado afastada do circuito profissional em 2015 e 2016, quando chegou a largar o tênis e tentou carreira no críquete.

Sua melhor campanha na carreia de simples até então havia sido as quartas de final no Aberto da Austrália deste ano. Nas duplas, ela havia ido mais longe, ao acumular três vice-campeonatos de Grand Slams. Também foi campeã juvenil em Wimbledon, aos 15 anos.

“Foram duas semanas malucas”, resumiu, em estado de êxtase, a campeã australiana de 23 anos, depois de uma das finais mais surpreendentes de um Grand Slam. Ela subirá no ranking da WTA e vai ficar um pouco mais perto da líder Naomi Osaka, uma das decepções do torneio parisiense.

O jogo, que começou com atraso por conta da longa duração da semifinal masculina vencida pelo austríaco Dominic Thiem diante do sérvio Novak Djokovic, foi amplamente dominado por Barty, especialmente no primeiro set, em que a australiana, que impressionou pela variedade de golpes, perdeu apenas um game e arrasou a rival adolescente.

No segundo set, Vondrousova, de apenas 19 anos, até voltou melhor, mas não o suficiente para fazer frente à rival australiana. A jovem checa, a primeira adolescente a figurar em uma final de Roland Garros desde a sérvia Ana Ivanovic, em 2007, sentiu a inexperiência, errou muito e não foi páreo para a agressividade de Barty, que teve seu saque quebrado apenas uma vez. A australiana, dona de 27 bolas vencedoras na partida, fez 6/3 na parcial e fechou o jogo em apenas 1h10.

Com o revés de Vondrousova, a República Checa aumenta seu jejum em Paris. Faz 38 anos que uma tenista checa não triunfa no torneio parisiense – a última foi Hana Mandlikova, que venceu a alemã Sylvia Hanika na decisão de 1981. No entanto, a jovem, atual 38 do mundo, tem motivos de sobra para comemorar, já que vai subir pela primeira vez ao Top 20 depois da excelente campanha no Grand Slam francês.

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