A diretoria do Barcelona se movimentou nesta terça-feira e, de uma só vez, anunciou a renovação de três contratos para a próxima temporada. O clube prorrogou os vínculos de duas promessas criadas nas categorias de base – o meio-campista Sergi Samper e o atacante Munir El Haddadi -, além do acordo com seu patrocinador master, a companhia aérea Qatar Airways.
Através de seu site oficial, o Barcelona anunciou os acertos. Primeiro patrocinador a pagar para exibir a marca na camisa catalã – antes, a Unicef havia exposto seu logo no uniforme, mas era o time que pagava -, a Qatar Airways continuará com a parceria ao menos até junho do ano que vem.
De acordo com o comunicado divulgado pelo Barcelona, o novo contrato foi formulado “nas mesmas condições” que o vínculo anterior, que foi assinado em 2010 e previa o pagamento de 30 milhões de euros por ano por parte da empresa. Com o anúncio, os rumores de um possível acerto do clube com a Amazon foram por água abaixo.
“A Qatar Airways nos ajudou a fazer o Barcelona maior nos últimos anos. O sucesso que acompanhou o clube é em parte por causa do trabalho deles. É um prazer poder trabalhar junto em outra temporada e esperamos poder continuar parceiros nas mesmas linhas de crescimento mútuo”, disse o vice-presidente de marketing e comunicação do Barcelona, Manel Arroyo.
JOGADORES – Em relação aos atletas que acertaram a prorrogação do vínculo, o destaque ficou por conta de Munir. Reserva imediato do estrelado trio de ataque composto por Messi, Neymar e Luis Suárez durante boa parte da última temporada, o jogador assinou um novo contrato até junho de 2019.
Munir ainda está longe do nível dos três titulares, mas conta com a confiança de Luis Enrique, que vê no jovem de 20 anos uma grande promessa. Prova disso foi a valorização salarial dada pelo Barcelona, que resultou em um aumento da multa rescisória para 60 milhões de euros (pouco mais de R$ 215 milhões).
Aos 21 anos, Sergi Samper também é considerado uma promessa do Barcelona, mas ainda busca seu espaço entre os profissionais. Presença constante nas partidas do time B, também assinou até o meio de 2019 e viu sua multa rescisória crescer para 50 milhões de euros (quase R$ 180 milhões).