Com o título assegurado do Campeonato Espanhol e sem preocupações nas duas rodadas que restam, o Barcelona agora se dedica aos preparativos das festas de despedida para o meio-campista Iniesta. O clube catalão divulgou nesta sexta-feira os detalhes das homenagens que prestará ao jogador que vestiu por 22 anos a camisa do clube e contribuiu para a conquista de 32 troféus.

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Primeiro, no dia 18, haverá a despedida institucional, como o clube definiu. O evento acontecerá no Camp Nou e será reservado apenas a convidados, entre eles o presidente Josep Maria Bartomeu, membros da diretoria, jogadores e comissão técnica, executivos do clube, além de amigos e familiares. A festa e as homenagens serão transmitidas pelo site e redes sociais do Barcelona.

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Dois dias depois, o time catalão entrará em campo para enfrentar a Real Sociedad, no Camp Nou, em seu último jogo da temporada. Será a oportunidade de os torcedores se despedirem de um dos principais ídolos da história do clube.

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Antes da partida, o Barcelona informou que haverá “atividades lúdicas nos arredores do estádio dedicadas ao capitão barcelonista”. Também informou que nas arquibancadas será feito um mosaico em homenagem ao camisa 8 da equipe. Após a partida, haverá a cerimônia de entrega da taça pela conquista do Espanhol e mais festa para Iniesta.

Iniesta ainda não confirmou qual o clube irá defender na próxima temporada. Prestes a completar 34 anos, ele deixa o time catalão como um dos melhores de sua história. Seu futuro deve ser o time chinês Chongqing Dangdai Lifan, clube que conta com os brasileiros Alan Kardec e Fernandinho, ex-Grêmio.

Ao lado de Messi e Xavi Hernández, Iniesta formou um trio que se destacou nos gramados europeus principalmente entre 2008 e 2011. No currículo, o meia faturou quatro títulos da Liga dos Campeões (2005/2006, 2008/2009, 2010/2011 e 2014/2015) e três Mundiais de Clubes da Fifa (2009, 2011 e 2015), além de nove troféus do Espanhol.

Individualmente, Iniesta esteve perto de levar o prêmio de melhor do mundo entre 2009 e 2016. Em 2010, ficou em segundo lugar. Dois anos depois, foi o terceiro colocado. Neste mesmo ano, foi eleito o melhor jogador da Europa e da Eurocopa, que a seleção da Espanha faturou. Para críticos, a ausência do troféu de melhor do mundo ao meia espanhol naquele ano é uma das grandes injustiças da história do prêmio.