Bach diz que respeita decisão de Blatter e que reformas são ‘necessárias’

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, preferiu não se envolver em polêmicas ao comentar a decisão de Joseph Blatter de renunciar à presidência da Fifa e convocar novas eleições na entidade máxima do futebol. O dirigente olímpico, entretanto, disse que as reformas são “necessárias”.

“Respeitamos a decisão do presidente Blatter de renunciar, começar as reformas necessárias, e abrir espaço para uma nova liderança na Fifa, que dirija essas mudanças”, disse Bach nesta terça-feira.

O sindicato dos jogadores de futebol, o FIFPro, cobrou que os atletas façam parte das transformações na Fifa. “A FIFPro acolhe a decisão do presidente da Fifa, Sepp Blatter, de renunciar por acreditar que é uma oportunidade única, e necessária há tempos, para reformar de maneira fundamental o governo do futebol. O esforços fracassará sem a intervenção direta dos jogadores.”

Outro diretamente interessado na renúncia é David Gill, vice-presidente da Federação Inglesa (FA, na sigla em inglês), que no fim de semana renunciou a cargo no Comitê Executivo da Fifa por não concordar com a reeleição de Blatter.

“Naturalmente, recebo a notícia de hoje (terça-feira) com um importante primeiro passo da Fifa no caminho das reformas apropriadas. Com disse após as eleições do Congresso da Fifa, simplesmente não poderia aceitar trabalhar no Comitê Executivo da Fifa ao lado do senhor Blatter. Respeito sua decisão e me agrada que exista uma clara determinação para uma mudança verdadeira dentro da Fifa. Isso me permite reconsiderar minha postura”, disse Gil.

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