A empreitada de Vanderlei Luxemburgo no Joinville pode estar perto do fim. A WL Sports, empresa do treinador requisitada para dar "assessoria técnica" ao clube de Santa Catarina, não consegue atingir as expectativas. O time amarga a oitava posição no Campeonato Catarinense, que tem 12 clubes, e está longe até de conquistar uma vaga na Série C do Brasileiro.
Em dez jogos no Estadual, o Joinville perdeu cinco, empatou dois e venceu três. Tem 11 pontos, metade do aproveitamento dos líderes Figueirense e Avaí e atrás de Metropolitano, Chapecoense Atlético de Ibirama e Guarani, adversários por uma vaga na Série C.
Ante os maus resultados, a nova gestão do clube, que exalava modernidade quando anunciou a parceria, adotou a mais velha das práticas no futebol: demitiu o treinador. Caiu o badalado (para os padrões catarinenses) Waldemar Lemos e chegou Agenor Piccinin campeão em 2007 com a Chapecoense e que já treinou dois times só neste ano. Caso não reverta o quadro no segundo turno do Estadual (quando a pontuação é zerada e todos voltam a ter as mesmas chances), a bronca não vai sobrar só para o treinador. "Aí vamos fazer uma séria avaliação para ver se vale a pena continuar com a parceria", avisa o presidente, Adelir Alves. "Não vejo nenhum problema em interrompê-la antes do previsto.
O acordo com a WL Sports – que nunca foi formalizado em contrato – prevê dois anos de trabalho. A empresa indica a comissão técnica, alguns jogadores e administra o futebol. O clube entra com a vitrine. O fracasso dos primeiros meses já motivou mudanças no acordo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
