Avenida Batel vira palco da comemoração

O Brasil definitivamente é o País do futebol. E assim como em todo território nacional, os curitibanos tomaram as ruas para comemorar o penta logo após a vitória brasileira sobre os alemães. Os principais pontos da cidade ficaram tomados por torcedores, que vestidos com as cores da bandeira brasileira, não se cansavam de comemorar. Buzinas, cornetas, fogos de artifício, enfim, muito barulho marcou a comemoração. No final da manhã, conforme a Polícia Militar, que sobrevoou a cidade, os moradores dos bairros não paravam de se deslocar para as principais ruas do centro da cidade. Vias principais como as Avenida Marechal Deodoro, Visconde de Guarapuava e Batel estavam completamente congestionadas.

Na Batel, tradicional ponto de comemoração dos curitibanos, foi só o árbitro italiano Pierluigi Colina apitar o final do jogo para a festa começar.

A professora Edna Galdino, 51 anos, não se continha de tanta felicidade. “Foi um show de bola. Esse penta estava na garganta desde 98”, salientou, lembrando que a emoção foi tão grande que acabou chorando junto com Ronaldo.

Para a psicóloga Patrícia Garcez, 22 anos, a final foi sensacional. “Antes da Copa achava que o Brasil não passaria nem das oitavas-de-final. Agora estou muito contente e vou comemorar muito na avenida”, disse.

Marechal da alegria

Rosângela Oliveira

Uma multidão vestindo as cores verde e amarelo tomou conta das ruas do centro de Curitiba. A maior concentração foi na avenida Marechal Deodoro, que teve cinco quadras fechadas para a festa da torcida. Três trios-elétricos animaram os cerca de 10 mil torcedores até o final da tarde.

Por volta das 11h30 o trânsito nas imediações da avenida estava totalmente congestionado. Mas quem transitava pela região não estava preocupado com isso, pois o importante era comemorar a conquista do pentacampeonato pela Seleção Brasileira. Muitos torcedores não temiam a possibilidade de um acidente, e circulavam nas janelas, capôs e carrocerias dos carros. Os policias militares e agentes de trânsito da Diretran nem tentaram conter esses abusos, pois ontem era dia de festa.

E valia tudo para comemorar. Não importava se estivesse usando apenas um broche ou com o corpo todo pintado nas cores do Brasil. Na avenida era possível encontrar todos os tipos de torcedores. Famílias com senhoras de idade e crianças recém-nascidas, até os torcedores da “copa da madrugada”, que foram para a Marechal com os pijamas e pantufas feitas especialmente para esse campeonato mundial. Os topetes imitando o craque da Seleção, Ronaldo, também não faltaram na comemoração. E teve até os que foram para a ruas fazer protestos contra os pilotos da Fórmula 1. Alguns torcedores levaram uma faixa, pouco educada, dedicada ao piloto Schumacher.

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