Avalanche destrói acampamento de Waldemar Niclevicz

Como se não bastasse o último susto na região da Cascata do Gelo, uma avalanche passou por cima do acampamento 1 da equipe comandada pelo alpinista Waldemar Niclevicz. Apesar de não ter resultado em nenhuma tragédia, pois ninguém saiu ferido, o susto foi grande. Equipamentos e utensílios como fogareiros e sacos de dormir foram arrastados para mais de 50 metros de distância.



Enquanto a neve levava tudo, os brasileiros participavam do Puja – uma cerimônia budista que tem como objetivo pedir proteção aos deuses da escalada. O único que não estava presente na cerimônia, Marcelo Santos, tinha voltado a Kathmandu (capital do Nepal) devido a uma dor de dente.

Mesmo assim, os alpinistas não se abalaram com o acontecimento. Logo após tomarem conhecimento do acidente, instalaram um novo acampamento base, no centro do Glacial do Khumbu – a 6.150 metros de altitude.

A próxima etapa consiste em atravessar o “Vale do Silêncio” – região formada por encostas rasgadas por fissuras de até 10 metros de profundidade no gelo -, para instalar o acampamento 2. Esta segunda fase seria cumprida ao chegar aos 6.500 metros de altitude.

Niclevicz pretende alcançar o topo do Everest (8.848 metros de altura) sem o auxílio de oxigênio artificial. A expedição faz parte do projeto “Brasil no topo do Mundo”, no qual o alpinista planeja escalar as maiores montanhas do planeta. Em função disso, Waldemar promete chegar ao cume da Lhotse (de 8.501 metros), tão logo termine a conquista do Everest.

E-mail: emaestro@uol.com.br

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