O responsável pelo pleito da Austrália para organizar a Copa do Mundo indicou que a retirada da candidatura para 2018 tem o objetivo de conseguir votos europeus para 2022. Frank Lowy, diretor da Federação Australiana de Futebol, disse que aceitar a realidade de que a Europa possivelmente organizará o torneio de 2018 poderia beneficiar a sua própria campanha.

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A Austrália retirou sua candidatura para 2018 depois de uma reunião com os nove países que buscam organizar o torneio. “Não deveríamos ser um obstáculo para a Europa”, disse Lowy. “Geramos um pouco de boa vontade”.

Sob um sistema não-oficial de revezamento entre os continentes, a Europa seria sede do Mundial de 2018 depois da América do Sul em 2014. “Ficou claro que a hierarquia da Uefa estava pressionando para que o torneio fosse na Europa em 2018”, indicou Lowy.

A Austrália agora concentra a sua candidatura em 2022 e seus principais rivais são Japão, Catar, Coreia do Sul e Estados Unidos, que também busca sediar o torneio de 2018. Os 24 membros do comitê executivo da Fifa serão os responsáveis por tomar a decisão. O comitê inclui oito membros da Uefa.

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A Fifa escolherá as sedes de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro na sua sede em Zurique. “A realidade tem que prevalecer”, disse Lowy. “Não só que não íamos conseguir em 2018, então tínhamos que nos retirar. Isto é algo que sabíamos há algum tempo, mas havíamos dito publicamente”.

As quatro candidaturas europeias – Inglaterra, Rússia e os pleitos conjuntos de Espanha e Portugal e Holanda e Bélgica – estão representadas no comitê executivo da Fifa.

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