Apesar das ausências de Diego, Robinho, Elano, Alex e Paulo Almeida, o técnico Emerson Leão promete um time tão ofensivo quanto o do ano passado, mantendo o estilo de jogo. Ele deve reforçar a marcação na entrada da área, com a escalação dos volantes Claiton, Preto e Daniel, para poder utilizar os laterais Paulo César e Léo mais avançados.
Renato será adiantado para trabalhar como terceiro atacante, para ajudar o centroavante Robgol. Basílio será o substituto de Robinho, com a responsabilidade de voltar para receber a bola e iniciar os contra-ataques em velocidade.
“Não vou apenas cruzar a bola para o Robgol. Também entrarei na diagonal para tentar o gol. Não tenho a pretensão de tentar fazer o mesmo que Robinho. Se eu conseguir 10% já estará bom demais”, reconhece, humildemente, o veterano atacante.
Desde sexta-feira, quando fez o primeiro trabalho com bola no CT Rei Pelé, o goleiro Doni, que chegou à Vila Belmiro com a missão de substituir o ex-ídolo santista Fábio Costa, agora no Corinthians, tem sido muito exigido pelo treinador Pedro Santilli.
“Espero fazer história no Santos”, limitou-se a dizer o goleiro, que tem evitado dar entrevistas. “O Santos tem três grandes goleiros e o Doni é um deles. Tem excelente envergadura, um bom tamanho, mas precisa ser corrigido em pequenos detalhes, o que já estamos fazendo. Tenho certeza de que Doni vai evoluir muito”, afirmou Santilli.
Pedidos
Ganhar o campeonato paulista, interrompendo a fila de 20 anos – o último título estadual conquistado pelos santistas foi em 1984 – e a Taça Libertadores da América foram os dois pedidos que o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, fez aos jogadores e a Leão na volta das férias. E em nome dos dois objetivos maiores da temporada, o clube saiu de sua rígida política salarial para renovar os contratos de Renato – ganhava acima do teto de R$ 80 mil na temporada passada -, Léo, André Luís e Júlio Sergio, além de contratar os reforços pedidos pelo treinador, que ainda espera a chegada de mais um centroavante.
Quando o Santos foi campeão paulista última vez, Renato tinha apenas cinco anos. A única coisa que ele sabe sobre aquela competição é que era mais valorizada do que a atual. “Embora não tenha a força de tempos atrás, um dos títulos que eu mais quero é o paulista, principalmente pela importância que os dirigentes e a torcida do Santos dão a essa conquista, que quebraria um longo tabu. Além disso, assumimos um compromisso com a diretoria de lutar pelo título em todas as competições do ano”, contou Renato.
Fora dos planos
O meia Jerri, que não faz parte dos planos de Leão, deve ser emprestado para o Grêmio-RS ou Bahia, nos próximos dias.
