A falta de critério da arbitragem em relação às novas recomendações da Fifa -especialmente no combate às jogadas violentas – causa polêmica no futebol brasileiro. Jogadores, técnicos e dirigentes reclamam, muitas vezes com razão, que determinadas jogadas são punidas com cartão vermelho e outras semelhantes simplesmente ignoradas pelos apitadores. Para uniformizar estes critérios, a Comissão Nacional de Arbitragem promoveu ontem uma videoconferência a partir da sede da Embratel, no Rio de Janeiro.

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Segundo o site oficial da CBF (www.cbfnews.com.br), todos os 635 árbitros que compõem o quadro nacional acompanharam pelo vídeo a palestra do presidente da comissão de arbitragem, Armando Marques. A principal recomendação foi de total rigor no combate às jogadas violentas – seja ela um carrinho ou não. ?O carrinho não foi abolido do futebol. O que o árbitro deve observar é se a intenção do jogador não é a bola, e sim atingir o adversário. Neste caso a ordem é cartão vermelho direto?, falou o instrutor de árbitros da Federação Paranaense de Futebol, Nelson Orlando Lehmkuhl, que acompanhou a palestra de Curitiba. Mesmo se a bola for tocada, o faltoso é passível de expulsão se entrar de forma brusca, acertando também o adversário.

Quando à Regra 11, Armando Marques reforçou a orientação para os assistentes retardarem a marcação do impedimento, caso necessário.

Armando também orientou os árbitros a mostrar o cartão amarelo a quem tirar a camisa durante a comemoração de um gol. Se o jogador somente levantar a camisa, não deve receber cartão.

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