O atual presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, afirmou nesta quinta-feira, em entrevista ao canal Esporte Interativo, que não rompeu relações com o seu antecessor no cargo, Paulo Nobre. Após serem aliados políticos nos últimos anos, os dois tiveram uma divergência no começo deste ano sobre a candidatura da dona da Crefisa, Leila Pereira, ao cargo de membro do Conselho Deliberativo.

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Em dezembro, pouco antes de deixar a presidência, Nobre impugnou a candidatura da empresária por considerar que a mesma não atendia aos pré-requisitos de antiguidade no quadro de sócios. Galiotte cancelou o ato logo depois e liberou Leila para concorrer e ser eleita ao cargo em fevereiro.

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“A semana retrasada falei com o Paulo, foi aniversário dele, trocamos mensagens. Tenho respeito muito grande por ele, e ele por mim. Há uma leitura diferente de um assunto que para ele é muito importante”, explicou Galiotte. “Achei que o caso deveria ser tratado no Conselho Deliberativo, a situação já foi votada, inclusive, mas tivemos uma leitura diferente da situação. Isto é um fato”, completou.

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O presidente afirmou que o antecessor possivelmente tinha a expectativa de receber algum cargo na atual diretoria, o que não houve. “Sempre foi um desejo dele de estar no Palmeiras, trabalhando no futebol. Ele não fez o pedido formal, ele disse que gostaria de estar conosco. Mas talvez esperasse o convite”, comentou Galiotte.