Com apenas uma medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, o atletismo brasileiro começa o novo ciclo olímpico com boa notícia: será o segundo esporte olímpico com maior apoio estatal.
A Caixa Econômica Federal anuncia, nos próximos dias, os valores do contrato com a Confederação Brasileira de Atletismo para este ano. O compromisso é válido até 2007, mas a verba é negociada a cada 12 meses.
"Estamos satisfeitos com o que investimos no atletismo. O retorno foi muito alto, mas os valores deste ano ainda não foram fechados", avalia Ana Cristina Ribeiro, gerente nacional de relações institucionais da Caixa.
Informações de bastidores, no entanto, dão conta que o banco estatal deve desembolsar cerca de R$ 8 milhões em 2005, ano em que o principal evento da modalidade será o Mundial de Helsinque, na Finlândia, em agosto.
"Estava sabendo de R$ 7 milhões. É uma notícia boa. Quanto mais recursos, mais podemos ampliar nossos programas", diz Roberto Gesta de Melo, presidente da CBAt, que cita como exemplos as bolsas destinadas a atletas sem patrocínio e os programas de desenvolvimento de talentos.
A verba deste ano põe o atletismo à frente dos desportos aquáticos e deixa a modalidade atrás só do vôlei como a confederação com mais dinheiro de estatais. Os projetos das empresas públicas com as outras entidades, porém, são bem mais antigos do que a parceria entre Caixa e atletismo. O Banco do Brasil, desde 91 na CBV, desembolsa cerca de R$ 20 milhões e os Correios dão 6 milhões aos esportes aquáticos.
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