A seleção paraolímpica de atletismo do Brasil é o segundo maior grupo de
atletas da delegação para os Jogos Paraolímpicos. Formada por 48
competidores, representam 25% da equipe que buscará na China uma melhor
colocação final para o país. O Brasil permanece em Macau até o próximo
sábado (30 quando seguirá para Pequim. A competição acontece de 06 a 17
de setembro próximo.

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Composta em sua maioria por estreantes em Paraolimpíadas, a equipe de
atletismo do Brasil terá apenas 15 atletas que estiveram em Atenas. Na
última edição, o Brasil terminou na 14ª colocação geral com 16 medalhas
conquistadas pelo esporte, sendo cinco de ouro. Na ocasião, a equipe do
atletismo era formada por 17 atletas.

Mas não é só em quantidade que o atletismo paraolímpico brasileiro se
destaca. A equipe se difere na qualidade. Dos 48 atletas convocados, sete
são atuais recordistas mundiais, como os velocistas Lucas Prado e Terezinha
Guilhermino (deficiência visual), o velocista Yohansson Nascimento e a
lançadora de dardo Shirlene Santos (deficiência física).

“O grupo é grande, mas está entrosado. Percebemos no fim dessa aclimatação
que o grupo está muito bom, o resultado do trabalho será positivo”, diz Ciro
Winclker, coordenador técnico do atletismo.

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Revezamento

O Brasil tem tradição nas disputas por equipe e este ano o
revezamento terá entre seus integrantes o recordista mundial Lucas Prado, na
categoria visual. A equipe foi 4º lugar em Atenas e ouro no mundial de
cegos, no ano passado. “Em 2004 eu estava lesionado, e mesmo assim consegui
as duas medalhas, agora para Pequim me sinto muito bem, nunca estive tão
preparado”, analisa Lucas.

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