Atletismo brasileiro disputa Mundial sem traçar metas

Os principais atletas do Brasil nas provas de 100m e 400m do atletismo estão nas Bahamas para, entre sábado e domingo, disputarem a primeira edição do Mundial de Revezamentos, organizado pela IAAF (Federação das Associações Internacionais de Atletismo). Apesar da chance de medalha no 4x100m feminino e no 4x400m masculino, a delegação brasileira não traça metas.

Neste sábado em Nassau acontecem as eliminatórias das provas de 4x400m, tanto no masculino quanto no feminino, e eliminatórias e finais do 4x100m para mulheres. Finalistas do último Mundial de Atletismo, as brasileiras viajaram desfalcadas de Ana Cláudia Lemos, machucada. Vanusa Santos entra no lugar dela.

“Todas sabem de suas responsabilidades e agora é a hora de fazer o melhor para o bom resultado da equipe”, lembrou o técnico Katsuhico Nakaya. “A gente se esforçou muito para chegar até aqui e, claro, vamos fazer de tudo para alcançar o melhor”, disse Rosângela Santos, que retoma o posto que era de Vanda Gomes no time titular que disputou o Mundial de Moscou no ano passado.

Na prova masculina de 4x400m, o Brasil é real candidato a uma medalha. Afinal, foi sétimo colocado no Mundial do ano passado e é um dos dois únicos países que tem dois atletas entre os 15 melhores tempos da temporada – o outro é os EUA.

“Encaramos este Mundial como uma etapa importante, que visa os Jogos Olímpicos do Rio. Este grupo está reunido há dois anos e os bons resultados são consequência do melhor entrosamento”, comentou o técnico Evandro Lazari, que definiu o time com Pedro Burmann, Wagner Cardoso, Anderson Henriques e Hugo Balduíno. Os dois últimos são, respectivamente, o 11.º e o 14.º do ranking mundial.

Já o 4×400 m feminino chega como azarão. “É uma prova difícil e para nós o objetivo é fazer o melhor”, lembrou o técnico Sanderlei Parrela, que há 15 anos sustenta o recorde sul-americano dos 400m. O time não tem novidade: Joelma Souza, Liliane Fernandes, Jailma Lima e Geisa Coutinho.

A CBAt optou por não enviar equipes nos revezamentos 4x200m, 4x800m e 4x1500m, uma vez que estas provas não são olímpicas. Em contrapartida, mandou às Bahamas 19 profissionais, apenas uma pessoa a menos do que o total de atletas: 20.

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