Série A

Atléticos se enfrentam em situações opostas

Em mais de sessenta anos de história, os Atléticos (Paranaense e Mineiro) já protagonizaram importantes duelos no futebol brasileiro. E tudo começou em um amistoso, em Curitiba, em 1946.

De lá pra cá, os clubes já se enfrentaram em campeonatos brasileiros, Robertão, Copa Sul-Minas e até em Copa Libertadores em 2000. Logo mais, eles vão escrever mais um capítulo desse confronto.

Às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte, os dois xarás entram em campo para readquirir confiança para o restante do Brasileirão. O objetivo comum é a vitória, mas ela representa verdades bem distintas para os clubes homônimos.

Para o Atlético-MG, a vitória representa voltar a brigar por uma vaga no G4 e, quem sabe, continuar sonhando com o título nacional. Para o Furacão, a ambição é bem mais modesta.

Somar pontos para se afastar cada vez mais da zona de rebaixamento e respirar aliviado na competição. Portanto, independente das aspirações, uma boa decisão ocorrerá na tarde de hoje.

O Atlético vai a campo com uma formação nova. Com as ausências do volante Rafael Miranda (que não pode jogar por força contratual) e do zagueiro Rhodolfo (lesionado), Antônio Lopes promove mudanças em todos os setores da equipe.

Na zaga, Chico está confirmado. Como segundo volante, no meio-campo, Fransérgio e Welington disputam uma vaga. E no ataque, Marcinho, Alex Mineiro e Wallyson brigam por dois lugares.

Aliás, esse setor tem tirado o sono da comissão técnica e também do torcedor. Há três jogos o Atlético não balança a rede adversária e precisa vencer em Minas Gerais.

“Treinamos bastante a parte ofensiva. Sabemos que o time não faz gol há 3 jogos e isso foi objeto de trabalho. O time não está sendo feliz nas finalizações então massificamos o trabalho de conclusão e de situações ofensivas de jogo”, explicou o Delegado.

Uma das armas do Atlético para surpreender o Galo é Wallyson. O garoto espera ter nova chance para reencontrar o bom futebol demonstrado no primeiro semestre, antes da contusão que atrapalhou a sua sequência de jogos.

“O professor disse que aqui não tem titular e reserva e que cabe a cada um procurar o seu espaço. Isso é bom porque obriga a todos a trabalhar forte. Eu estou trabalhando e se tiver chance, espero aproveitá-la da melhor forma possível”, afirmou.

Wallyson sabe que não tem rendido tudo o que pode nas últimas apresentações, mas acredita que vai melhorar gradualmente juntamente com sua condição física. Atuar no Mineirão, um campo com grandes dimensões, pode significar o retorno daquele jogador de dribles fáceis e que abre espaço nas zagas adversárias.

“O campo é bom de jogar. Estou voltando a minha melhor forma física. Aquela que me dá chance de dominar (a bola) e ir pra cima. Então estou feliz e espero fazer um bom jogo e ajudar o Atlético a conquistar a vitória que está precisando”, finalizou.

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